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Como usar o Método do Caminho Crítico no gerenciamento de projetos

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Entre as metodologias de gerenciamento de projeto, o Método do Caminho CríticoCritical Path Method (CPM), em inglês – é uma das que melhor funcionam em projetos complexos e, portanto, mais extensos.

Porém, não se restringem a eles. 

Isso porque essa metodologia é bastante versátil e pode ser aplicada em diversos tipos de projetos em que os atrasos não são nada bem-vindos.

A seguir, vamos explicar as características do Caminho Crítico, por que usar essa metodologia e como aplicá-la em seus projetos.

Continue lendo!

O que é o Método do Caminho Crítico?

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Se você está em busca de uma gestão mais eficiente para concluir seus projetos no melhor tempo possível, o conceito de Caminho Crítico precisa fazer parte da sua bagagem.

Para essa metodologia, os projetos são formados por vários subprojetos, sendo que cada um deles está relacionado a tarefas específicas.

Sendo assim, para aprimorar a interação entre as atividades, o Método do Caminho Crítico considera necessário entender como elas estão relacionadas.

Isso porque elas devem seguir uma sequência adequada para que a execução do projeto não encontre obstáculos ao longo do caminho e chegue ao seu fim com maior agilidade.

Portanto, o Caminho Crítico determina a duração total para que as atividades sejam realizadas e o projeto seja concluído.

Por que usar o Método do Caminho Crítico?

Em grande parte dos projetos, determinadas atividades demandam maior atenção e esforço da equipe do que outras. Com isso em mente, o método considera importante identificá-las para que a produção não tenha que parar.

Ou seja, o Caminho Crítico ajuda você a achar onde estão os gargalos do projeto.

A partir disso, fica mais fácil saber onde concentrar os esforços sem, no entanto, deixar outras atividades de lado.

Ao utilizar essa abordagem, os gestores se tornam capazes de elaborar cronogramas mais realistas e garantir a assertividade dos processos.

Descubra como aplicar o Caminho Crítico em seus projetos

Como já falamos aqui, a maioria das atividades tem uma relação de dependência entre si. Em outras palavras, uma atividade “Y” só pode começar quando a atividade “X” for concluída, pois a primeira depende da segunda.

No entanto, em diversos projetos, as atividades podem seguir várias sequências, ou seja, existe mais de um caminho possível.

A sequência mais longa é chamada de caminho crítico, cuja soma da duração das atividades equivale ao prazo total do projeto. Nesta sequência, se uma das atividades atrasar, a conclusão do projeto também atrasa.

Por outro lado, em outras sequências não-críticas, o atraso de uma atividade não é um problema, graças à chamada “folga” entre uma atividade e outra.

Entenda o que são as folgas

No caminho crítico de um projeto, não existem folgas entre as atividades. Afinal, ele corresponde à sequência mais longa, de maior duração, para que o projeto seja concluído.

Mas, no caso dos caminhos não-críticos, uma folga entre as atividades pode existir. Essa folga nada mais é do que um atraso, representado geralmente em um período de dias, que não afeta o cronograma do projeto.

Símbolos usados no Diagrama de Redes

Como usar o Método do Caminho Crítico no gerenciamento de projetos 1

O Método do Caminho Crítico representa as sequências de execução do projeto de forma gráfica, por meio de um diagrama de redes que mostra a relação de dependência entre as atividades.

Nessa representação, alguns símbolos são usados:

Setas

As setas são usadas para representar as atividades que devem ser realizadas ao longo do projeto. Para facilitar o entendimento, são atribuídas letras a elas, indicando qual é a tarefa em questão.

Além disso, nas setas também são indicados o tempo necessário para que elas sejam concluídas.

Setas pontilhadas

Já as setas pontilhadas são usadas no diagrama para representar as “atividades fantasmas”, que são tarefas que não existem. O que elas indicam, portanto, é a dependência entre as atividades.

No caso de um projeto em que as atividades “A” e “B” precisam ser concluídas para que a atividade “C” seja iniciada, a seta pontilhada identifica a dependência entre elas.

Círculos ou nós

Os círculos, também chamados de “nós”, são inseridos no diagrama para mostrar a transição entre as atividades. Ou seja, o momento em que uma tarefa termina e outra começa.

Por isso, o círculo é usado para conectar uma seta a outra, sejam elas contínuas ou pontilhadas. Ainda, costumam ser numerados para que os momentos possam ser identificados com mais facilidade.

Cálculo da margem de atraso total

As atividades que possuem folga igual a zero – ou seja, que não podem atrasar – são aquelas que fazem parte do caminho crítico. Mas, dependendo das condições do prazo acordado, a folga também pode ser positiva ou negativa.

Para facilitar o trabalho dos gerentes, é importante fazer o cálculo da margem de atraso total ou de folga total. Esse cálculo é feito a partir da diferença entre o término mais rápido e o término mais longo.

Sendo assim, leva em conta as possíveis folgas das atividades que fazem parte da sequência – lembrando que tais folgas não impactam o prazo final do projeto.

Como escolher a melhor metodologia de gerenciamento de projetos?

Como foi dito lá no início do artigo, o Método do Caminho Crítico é usado sobretudo em projetos complexos. No entanto, isso não significa que ele não possa ser aplicado em outros tipos de projeto.

É função do gerente conhecer as características de cada projeto para descobrir qual é a metodologia de gerenciamento mais adequada. Mas essa é uma tarefa que também depende do conhecimento dos diversos métodos existentes. 

Aqui na Academia do Consultor, você encontra outros artigos como este, que explicam em detalhes como funcionam outras metodologias de gerenciamento de projetos.

O que acha de contar com ferramentas capazes de colaborar com o seu trabalho de gestão? Conheça a planilha de gerenciamento de projetos e descubra como ela ajuda você a gerir vários projetos ao mesmo tempo!

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